Um dos ritmos mais ouvidos hoje
em dia no Brasil é o funk. Analisando-se, embora superficialmente, as letras
desse estilo, observa-se um certo descuido no que diz respeito ao uso da
língua, pois encontramos frases mal elaboradas, vazias, pornográficas, cheias
de erros gramaticais, sem preocupação estilística no sentido de trabalhar a
linguagem. Entretanto, as pessoas que apreciam tal estilo musical são levadas
apenas pelo ritmo, sem se importarem com o conteúdo e emoção. Desse modo,
pode-se dizer que, quando se ouve o funk não cria um estado dionisíaco, onde o
indivíduo pode se sentir bem com o uno primordial; a música é fraca, a batida;
nunca inova e as letras são esvaziadas semanticamente.
Assim, musicalmente, o funk não
quer dizer nada, não serve nem para mostrar
a realidade do povo porque não fala dele mesmo, o sucesso desse estilo vem da
exploração sexual que se tira daí.
Quando analisamos cantores como Renato Russo, percebemos que o sucesso de sua música vem da poesia das suas letras, não do som. Renato Russo, portanto, é muito mais um poeta que um músico. Em músicas tais como “Faroeste Caboclo” e “Que país é esse” percebemos letras boas, com crítica social bem feita, mas não cria o efeito que a música deveria criar, as pessoas não escutam Renato Russo para alcançar um estado dionisíaco.
O interessante é que quando comparamos os tipos musicais com a música feita por compositores eruditos, tal como Chico Buarque, percebemos uma grande diferença, podemos ver tanto a música quanto a letra sendo de níveis bons, sendo possível em algumas músicas adentrar esse estado dionisíaco.
Em minha opinião, a banda que mais chegou perto de um estado dionisíaco foi a banda “The Doors” com o seu excelente cantor Jim Morrison, que foi um grande estudioso de Nietzsche, era possível ver sua música e sua dança como estados dionisíacos, é claro que se pode afirmar que isso vinha do uso de drogas, porém eu consigo ver ali o espírito da música que possibilitou a tragédia grega.
Quando analisamos cantores como Renato Russo, percebemos que o sucesso de sua música vem da poesia das suas letras, não do som. Renato Russo, portanto, é muito mais um poeta que um músico. Em músicas tais como “Faroeste Caboclo” e “Que país é esse” percebemos letras boas, com crítica social bem feita, mas não cria o efeito que a música deveria criar, as pessoas não escutam Renato Russo para alcançar um estado dionisíaco.
O interessante é que quando comparamos os tipos musicais com a música feita por compositores eruditos, tal como Chico Buarque, percebemos uma grande diferença, podemos ver tanto a música quanto a letra sendo de níveis bons, sendo possível em algumas músicas adentrar esse estado dionisíaco.
Em minha opinião, a banda que mais chegou perto de um estado dionisíaco foi a banda “The Doors” com o seu excelente cantor Jim Morrison, que foi um grande estudioso de Nietzsche, era possível ver sua música e sua dança como estados dionisíacos, é claro que se pode afirmar que isso vinha do uso de drogas, porém eu consigo ver ali o espírito da música que possibilitou a tragédia grega.
Prezado Luiz,
ResponderExcluirConceitue "estado dionisíaco".
Abraço!
o estado dionisíaco é um estado de embriaguez, de esquecer-se de si mesmo, de exagero, de não forma, de pulsar em direção a vida, de liberdade, de quebra do princípio de individuação e a volta para o Uno-primordial.
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